Nunca é tarde para aprender

Para refletir

segunda-feira, 31 de março de 2008

Marley & eu


Nossa, faz tempo que não escrevo.

Estou adiando esta postagem desde a Páscoa, quando li " Marley e eu" , de John Grogan . Eu sabia que era algo inevitável (meu encontro com este livro), mas fui adiando como quem adia uma vacina que se sabe necessária.

O livro conta a história de Marley, um labrador nada comportado, mas que ensina ao autor o que é amar incondicionalmente. Não é preciso dizer que me emocionei muito, ri e chorei com a história de amor entre o cão e seu dono.

Quem já teve um animal de estimação e o considerava mais que um pet, sabe do que estou falando. Quem nunca teve, não sabe o que está perdendo.

Ironicamente, através da convivência com nossos amigos de quatro patas, aprendemos a importância da fidelidade, da constância e do perdão. Aprendemos também a viver o hoje, não lamentar o passado e não sofrer antecipadamente pelo futuro.

Marley foi um anjo travesso, de mais de 40 quilos e que trouxe muitos prejuízos financeiros a John , mas deixou incontáveis memórias engraçadas e tocantes.

Uma vez li numa clínica veterinária a seguinte frase: "Deus queira que eu me torne o ser humano que meu cão pensa que sou".

Numa próxima postagem, quando estiver mais preparada , escreverei sobre meu anjo de quatro patas (Cher), que também achava que eu era um ser humano melhor do que na verdade sou.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Lost in the Maelström


Lostmaníacos!

Começou a quarta temporada do Lost no AXN. Eu sei que estou atrasada, mas é que fico vendo e revendo os episódios , então não dá tempo de postar, né?
No fim da terceira temporada, vimos um flash foward do Jack, em que ele saiu da ilha com a Kate, mas parecia perturbado. Perturbado é pouco, ele se tornou extremamente deprimido.
Mas, o que houve? Presumo que ele e os outros cinco (Oceanic 6) que saíram da ilha fizeram um pacto ou foram forçados a não falar dos sobreviventes que lá ficaram.
Porém, estou escrevendo para comentar um a teoria muito interessante que li no fórum do LostBrasil.com , sobre Realidades Paralelas.
Veja:http://www.lostbrasil.com/viewtopic.php?t=19664&postdays=0&postorder=asc&&start=0
Segundo Jaguarhx , que postou o tópico (nada mais, nada menos que 31 páginas impressas, que eu li!!!) , há várias evidências de que os nossos losties não são encontrados , pois estão em uma realidade paralela. A ilha seria um portal entre nossa realidade e a outra (outras?)
Várias pistas são espalhadas desde a primeira temporada, e muitas delas aparecem agora na quarta temporada, mais para confundir do que para esclarecer.
Uma coisa que eu adoro é pesquisar o possível significado dos nomes dos personagens. Por exemplo, na quarta temporada, surgiu um novo personagem, o paranormal mau caráter Miles Straum. As duas palavras de seu nome remetem ao Maelstrom que, na mitologia nórdica é um gigantesco redemoinho. Também pode referir-se a uma situação violenta, turbulenta.
O Maelstrom ficou famoso em um célebre conto de Edgar Allan Poe, "Descida ao Maelström". Poe, por sinal, é o mestre do mistério, que não falta na ilha...

domingo, 9 de março de 2008

Tempo perdido

Por falar em passagem do tempo, uma das minhas músicas favoritas.
Pena que não achei na net o clip original (mostrava um casal , em preto e branco, na praia).
Nunca me esqueço do impacto de quando ouvi pela primeira vez essa música. Nem preciso dizer que também tive uma paixão platônica pelo Renato Russo. Guardo como relíquias umas fotos mal tiradas de um show no Ginásio do Ibirapuera na década de 80, em que vi o carismático RR pela primeira vez.

http://www.youtube.com/watch?v=059HEaYRve0

Tempo Perdido
Legião Urbana
Composição: Renato Russo

Senhora ou senhorita?


Há vários dias venho pensando neste assunto! No dia 26 , fui a um médico que me trata há mais de 15 anos e , pela primeira vez, ele me chamou de senhora!
Confesso que tive ímpetos de protestar, mas acabei aceitando o novo tratamento.
Porém , no mesmo dia, fui a uma lanchonete, onde o atendente (que tinha idade para ser meu filho) me chamou de senhorita . (???????????????)
Intrigada, comecei a pensar em como as pessoas me viam: o doutor, bem mais velho que eu, notou a passagem do tempo que eu não notei? Percebeu , pela ficha amarelada, que eu já freqüento seu consultório há quase duas décadas?
Quanto ao rapazinho, foi distração, polidez ou ele estava precisando de óculos? De qualquer forma, não tive ímpetos de corrigi-lo, embora no íntimo, pensasse que ele era bom marketeiro, me tratando de forma tão delicada.
No ano passado, fui renovar a matrícula de meu filho na ETESP. Saí direto do trabalho, portanto estava com o uniforme da escola. A moça (senhora, senhorita?) me atendeu com cara de sono e perguntou: mas você é "de maior"? Disse que perguntava isso, pois muitos alunos tentavam fazer a sua própria matrícula , sem que tivessem idade para isso.
Rapidamente retruquei: vim para fazer a matrícula de meu filho. Ela me olhou estranhamente e só disse " OK, eu precisava perguntar, né? Sabe, às vezes temos problemas por causa disso."
Enfim, quanto envelheci do ano passado para cá? E , afinal de contas, isso afeta a forma como me sinto? Bem, confesso que há momentos (principalmente, quando subo escadas) em que fica óbvio que não sou nenhuma menina, mas por outro lado, me acho mais vibrante do que quando tinha quinze anos...
Vai entender...