Uma das minhas paixões é Edgar Allan Poe. Sempre fiquei fascinada pela paradoxal mistura de mistério e lógica em seus contos.
Porém, hoje, o que me vem à mente é um dos mais belos poemas que já li: The Raven.
Lindamente ilustrado por Gustave Doré , o poema narra o desespero do eu-lírico ao defrontar-se com a morte e a perda da sua amada Lenore.
Um trecho, traduzido por Fernando Pessoa.
"Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!"
Não há o que questionar da maestria da tradução de Pessoa, porém perde-se o lindo efeito do original:
"... a radiant maiden whom the angels name Lenore -
Quoth the Raven ' Nevermore'."
Porém, hoje, o que me vem à mente é um dos mais belos poemas que já li: The Raven.
Lindamente ilustrado por Gustave Doré , o poema narra o desespero do eu-lírico ao defrontar-se com a morte e a perda da sua amada Lenore.
Um trecho, traduzido por Fernando Pessoa.
"Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,
Mas sem nome aqui jamais!"
Não há o que questionar da maestria da tradução de Pessoa, porém perde-se o lindo efeito do original:
"... a radiant maiden whom the angels name Lenore -
Quoth the Raven ' Nevermore'."
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